O portal do professor é interessantíssimo e oferece muita informação para facilitar as atividades educacionais e contribui enormemente para nossa atividade de docência.
É uma navegação imperdível para quem deseja atingir novas metas em seu trabalho.
Diário de pesquisa
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Fórum: “Navegando pelo Wikcionário”
Navegar pela wikipédia nos dá acesso a uma quantidade muito grande de dados, contudo é preciso transformar a informação em conhecimento pelo exercício do senso crítico e saber identificar a probidade das informações.
“Navegando e Conceituando Hipertexto”
Hiper texto trata-se de um texto digital que comporta elementos audiovisuais, possui interligação com links . A navegação é intuitiva e o navegador tem grande possibilidades de pesquisa. Sobretudo hoje, do ponto de vista pedagógico, é uma ferramenta de aprendizagem.
Quem sou como professor e aprendiz?
Quem sou como professor e aprendiz? Enquanto professor, sou alguém que compartilha conhecimentos, mas enquanto aluno, sou alguém que dependo do outro para conhecer. Entretanto a dinâmica não é somente essa, pois estou inserido em uma realidade em que é preciso cultivar a arte de se aperfeiçoar e, sobretudo de aprender a aprender e, algumas vezes desaprender o que não serve mais porque se tornou um resíduo obsoleto. Enquanto aluno busco conhecer para saber, enquanto professor busco conhecer para ensinar. Entretanto o que há de comum entre meu eu aluno e meu eu professor é eterna busca pelo saber.
Os desafios da escola na sociedade atual.
Os desafios da escola na sociedade atual.
Pensar
os desafios da escola na sociedade atual é deparar-se com a revolução digital
que define toda uma nova forma de conceber, trabalhar e pensar o processo
educativo dentro de uma dinâmica que se insere no universo virtual.
As TICs, tecnologias de informação e comunicação, se impõem no atual
estágio da sociedade contemporânea, causando muitas vezes uma reação de
vertigem junto aos profissionais da educação, os quais se ressentem da
velocidade com que se impõe a necessidade de dominar o instrumental tecnológico
que lhe desafia a capacidade de adaptação. Uma face do problema de adaptação a
essa nova cultura é justamente a formação dos professores no uso das TICs.
Vivemos em uma era que exige de todos os profissionais, de uma forma
geral, a formação contínua de si mesmo onde o importante não tanto o que se
aprende, mas aprender a aprender, visto que as mudanças ocorrem em uma
velocidade jamais antes existente. A formação de si mesmo e o compromisso com a
formação do outro, insere nossa sociedade em uma perspectiva tal que podemos
reconhecer nesse substrato social uma sociedade sob os ditames do aprender
sempre, caracterizando-a como “uma sociedade da aprendizagem”. O desafio da
sociedade atual não é só o de aprender sempre, cada vez mais e mais depressa,
mas também de aprender através e mediante as tecnologias de informação e
comunicação.
Os desafios da escola refletem uma necessidade do processo de
democratização do conhecimento o qual clama pela universalidade do mesmo o que
significa transpor uma série de obstáculos que de outra forma não seria
possível a não pelo recurso de altas tecnologias modernas onde o tempo é de
certa forma expandido e o ensino torna-se fluido pela mediação virtual.
Paralelo aos desafios de socialização do domínio das tecnologias, temos
a tarefa hercúlea de saber discernir criticamente toda a enxurrada de
informações que invadem nossa cognição e nos remete à necessidade de uma
análise crítica em prol do saber transformar informação em conhecimento, missão
essa que cabe á escola realizar em tempo hábil e eficazmente.
Diante do exposto a conversão dos sistemas culturais digitais,
eletrônicos, virtuais ou tecnológicos que são de representação em ferramentas
do conhecimento constitui-se em um dos maiores desafios de qualquer sistema
educacional.
Resenha
Identificação da obra resenhada
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Artigo : Ler e escrever na cultura digital. Porto
Alegre: Revista Pátio, ano 4, no. 14, agosto-outubro 2000, p. 21-24.
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Apresentação da obra resenhada
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A obra resenhada aborda a
realidade da cibercultura no universo da educação, contemplando a análise de
seus reflexos, exigências e desafios.
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Descrição da estrutura da obra resenhada
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O artigo, estruturado em dez
laudas, possui dois tópicos:
·
A cibercultura
·
O hipertexto como
subversão da escola linear.
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Conteúdo da obra
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O autor inicia relatando que
antes da escrita a história era transmitida pela via oral tendo a memória
papel fundamental. Com o advento da escrita a história passou para o papel e
a memória perdeu seu posto de guardiã das vivências. Se por um lado, pela
escrita, passamos a ter o recurso de documentos e registros, por outro lado,
pela perda da tradição oral, nos encontramos na incerteza de um entendimento
correto das mensagens escritas.
A escola estrutura-se na cultura
escrita onde o texto, servindo de base, deve ser interpretado consoante a
ideia do autor, afim de que esta ideia não seja distorcida, mas compreendida
em sua intenção. Entretanto o conhecimento memorizado ainda permanece na
escola, mas memoriza-se o que não faz parte da vida de quem memoriza, mas sim
o que vai servir para depois. Nesse contexto a cultura oral é tida como
inferior à cultura escrita.
A escola limita a experiência do
outro na medida em que impõe uma racionalidade que sacrifica os saberes e
competências ligados a afetividade e ao espírito.
Na dinâmica da cibercultura, o
hipertexto é mais que um produto tecnológico. Trata-se de uma nova forma de
conhecer e organizar saberes, onde o universo virtual constitui-se como
alicerce. No hipertexto, devido à sua característica de rede, não existe a
figura de um autor, mas a interação de consciências que formam um autor
coletivo da formação do texto.O hipertexto é subversivo, e uma das expressões
mais marcante de sua múltipla subversão é a articulação de sons, imagens e palavras
no processo da comunicação. Essa subversão cria a necessidade de uma mudança
da escola, onde pela primeira vez na história “a tecnologia da dominação é
mais é mais conhecido”. Avista-se no horizonte, mediada pela cibercultura,
uma aprendizagem construída por uma
parceria entre professor e aluno.
A cibercultura, por influir na escola
e no processo de aprendizagem, implica na reinvenção do papel do professor.
Isto significa que em relação aos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais,
o professor terá que exercer posturas específicas.
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Análise crítica
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O texto explicita muito bem a
realidade da cibercultura focando a realidade da escola no contexto da
educação, explicitando as especificidades, os reflexos e as exigências que a
era digital nos traz.
A necessidade de adaptação, proposta
pelo autor, vai de encontro em conformidade com o que norteia Paulo Freire em
sua obra “Pedagogia da autonomia” na qual ele defende uma pedagogia
progressista em que o aluno não se reduz a mero depósito de conhecimento, mas
é protagonista junto com o professor do processo de aprendizagem.
A minha desconfiança, em relação ao
valor do hipertexto, é que, devido a possibilidade das múltiplas janelas, o
sujeito do conhecimento, não venha a se perder na multiplicidade de caminhos
oferecidos pelo recurso virtual. Em outras palavras, o hipertexto não seria
como uma conversa em que constantemente outras pessoas interrompem,
prejudicando, dessa forma, a mensagem central?
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Recomendação da obra
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A obra é relevante para
profissionais da educação, sejam estudantes ou professores e é válido como
leitura por qualquer pessoa envolvida em processos educativos.
O texto é recomendável como uma
atualização sobre a realidade digital. Como uma cultura geral. Porto Alegre:
Revista Pátio, ano 4, no. 14, agosto-outubro 2000
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Autor da obra
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Andrea Cecília Ramal é doutora em educação
pela PUC_RIO,tem obras publicadas no Brasil e Itália entre outros países; é
co-autora de livros didáticos do program telecurso do segundo grau da rede
Globo entre outras realizações.
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Autor da resenha
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Prof.Costa. Especialista em
Docência do Ensino Superior pela PUC Minas.
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